Na recuperação da malha viária, Prefeitura utilizou 122 mil toneladas de asfalto nos últimos anos

Publiciado em 10/08/2020 as 12:04

O esforço da Prefeitura de Aracaju para garantir dignidade e qualidade de vida à população tem surtido resultados satisfatórios, principalmente quando o assunto é obra de recapeamento asfáltico e ações de tapa-buraco em ruas e avenidas  da cidade, serviços que se somam ao Projeto de Mobilidade Urbana, pensado estrategicamente pela gestão municipal para deixar o trânsito da capital mais rápido, inteligente e antenado com os modelos seguidos nos principais centros urbanos do país e do mundo. 


Os serviços são coordenados e executados pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emurb) que, de 2017 até  julho de 2020, já utilizou 57.313,00 toneladas (t) de asfalto em ações de pavimentação e recapeamento, perfazendo uma área total de 590.484,70 m2 ou 73,81 km. Com relação a intervenções de tapa-buraco, foram utilizadas 64.805,18 t, numa área de 969,748,35 m2. Somando toda a massa asfáltica utilizada desde então, são mais de 122 mil toneladas.

De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Sérgio Ferrari, as ações de recapeamento asfáltico e tapa-buraco são priorizadas pela atual gestão, por serem essenciais não apenas do ponto de vista estrutural, mas porque garantem a funcionalidade do trânsito e proporcionam mais qualidade de vida aos aracajuanos.

Além disso, diz Ferrari, esse tipo de serviço também dialoga com o Projeto de Mobilidade Urbana, que está fazendo a requalificação viária e urbanística de quatro importantes corredores: Hermes Fontes, Beira Mar, Augusto Franco e Centro/Jardins, colocando a capital sergipana em outro patamar de desenvolvimento.

"O nosso programa de recapeamento foi pensado de maneira interligada, ou seja, nós estamos integrando as ações a todos os quatro principais corredores viários. Fizemos a Barão de Maruim, a José Carlos Silva, a Saneamento, a Coelho e Campos, são várias avenidas que interligam esses corredores e permitem uma melhor mobilidade. Não basta implantar corredores se eles não estão interligados", destaca, ao lembrar que, em função da diminuição dos recursos financeiros por conta da pandemia da covid-19, a Prefeitura, por meio da Emurb, está atuando apenas com uma frente de recapeamento. "Devemos permanecer assim até o final do ano", diz. 

Usina de Asfalto
Poucos sabem, mas o asfalto colocado nas vias de Aracaju é produzido pela própria Prefeitura, por meio da Emurb, em uma Usina situada na rodovia João Bebe Água, em São Cristóvão, inaugurada há 17 anos. Recentemente, em 2019,  a usina atingiu um recorde: produziu 76,5 mil toneladas de asfalto, capaz de produzir 700 t de massa asfáltica por dia. 

Ferrari lembra que, nos primeiros seis meses da atual gestão, a usina de asfalto estava quebrada, o que dificultou uma ação mais rápida da Prefeitura para solucionar os problemas de pavimentação que havia por toda a cidade. Em meados de julho de 2017, o maquinário foi devidamente consertado e os serviços iniciados.

"Demoramos mais ou menos sete meses para colocá-la em operação. A partir do momento em que ela voltou a funcionar, iniciamos as ações de recapeamento da cidade, que tem permanecido ao longo desses quatro anos", coloca o gestor.

A usina é responsável pelo processo de produção de três tipos de massa asfáltica: o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), tipo de asfalto mais utilizado pela Emurb,  composto por areia, brita, pó de brita e Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), produto responsável por unir os materiais, misturados a uma temperatura média de 160º graus; a Areia Asfáltica Usinada a Quente (AAUQ); e o Pré-Misturado a Frio (PMF). 

Fresagem
Com a aquisição de novos equipamentos, como a máquina fresadora, a gestão municipal tem conseguido não só recapear as vias públicas da cidade de forma célere e eficiente, mas também realizar um trabalho de reutilização do antigo asfalto, a partir de um projeto sustentável. Com isso, o piso asfáltico das vias que estão sendo recapeadas é retirado e recolhido à usina de asfalto da Emurb, onde passa por um processo de reciclagem para ser reutilizado em ruas e estradas ainda sem pavimentação, como explica Ferrari.

"Além do recapeamento, como nós estamos utilizando uma tecnologia que não era utilizada em Aracaju, que é a fresagem, nós aproveitamos esse resto de material fresado para fazer a implantação de algumas vias onde não há necessidade de fazer drenagem. Nós usamos no Aloque, em todo o anel viário do povoado Areia Branca, em diversas ruas na zona de Expansão, ou seja, nós reaproveitamos o material que estava sendo retirado das avenidas e levamos para lá. É uma maneira ecológica, onde há diminuição de custos", destaca o gestor.
 
 
 
Da AAN