Ocupe a Praça reúne artistas e sociedade para homenagear e debater sergipanidade

Publiciado em 31/10/2019 as 09:41
A evocação à sergipanidade deu o tom do Ocupe a Praça do mês de outubro. Realizado nesta quarta-feira, 30, o projeto encerrou a programação da Prefeitura de Aracaju alusiva ao Dia da Sergipanidade com um diálogo especial em torno desse conceito.
 
Essa edição do projeto começou com o “Liquidifica Diálogos”, que reuniu o humorista Ramon Coxinha, a indígena Karine Xocó e o professor Dênio Azevedo num debate sobre a pluralidade do que representa ser sergipano. 
 
Mediado por Graziele Ferreira, coordenadora do Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, o debate trouxe à tona a peculiaridade que cabe em cada conceito de sergipanidade, tido por Cássio Murilo, presidente da Funcaju, exatamente como algo móvel e não estático.
 
“Nós temos várias formas de ser sergipanos, através do que ouvimos, do que comemos, etc. São muitas as possibilidades porque o conceito é plural”, define Cássio Murilo.
 
Epigres 
 
Grafado ao contrário da forma como se escreve Sergipe, o curta Epigres foi lançado durante o Ocupe a Praça. Anderson Craveiro, professor e cineasta premiado, falou sobre a concepção do filme. 
 
“Foi um desafio muito grande, vir de fora, acompanhar essa discussão e mostrar um pouco dessa potência que é a sergipanidade”, destaca o cineasta. 
 
 
Apresentação musical 
 
Para ilustrar ainda mais essa pluralidade, diversos artistas sergipanos se apresentaram no mesmo palco em suas diferentes vertentes, como o artista visual Joubert Moraes, que apresentou um repertório autoral e especialmente pensado para o evento. 
 
De acordo com Cássio Murilo, esse diálogo é importante para trazer à tona as mais variadas expressões artísticas. 
 
“São várias gerações de artistas revisitando a história e mostrando o cenário atual da música”, ressalta o presidente da Funcaju.  
 
Além de Joubert, a intervenção musical contou, também, com Bob Lelis, Chico Queiroga e Antônio Rogério, Nanã Trio, Lucas Campelo e Luan, filho do cantor Rogério.

De toda essa mistura de sons, falas e conceitos, fica a pergunta: qual é a sua Sergipanidade?