Aracaju registra maior redução nos preços do tomate e do feijão

Publiciado em 29/11/2017 as 16:37

O mês de outubro apresentou redução no valor da cesta básica no Nordeste de 0,7% em relação a setembro. A Região fica atrás apenas do Norte, que teve diminuição de 1,4% no valor dos alimentos essenciais. A média nacional seguiu a contramão da diminuição do Norte e Nordeste (+0,9%), com registro de aumento nos custos no Sul (+2,3%), Sudeste (+1,9%) e Centro-Oeste (+0,8%).

Cesta em Aracaju

Para comprar os treze itens da cesta básica, o aracajuano desembolsou em média R$ 340,37. A cidade registrou a terceira maior redução mensal (-1,1%) e terceiro maior aumento em 12 meses (+1,3%).

Em Aracaju, na virada mensal, observou-se o maior aumento nos preços da carne (+3,4%) e da banana (+0,7%) e também a maior redução nos preços do tomate (-12,5%) e do feijão (-7,3%).

No acumulado do ano, a capital sergipana registra a maior redução no preço do pão francês (-4,4%). E em 12 meses, a cidade apresenta o maior aumento no preço do leite (+10,2%) e a maior redução nos preços do feijão (-26,9%) e do pão francês (-0,7%). Todas as comparações têm caráter regional.

Nordeste

Nos últimos 12 meses, o Nordeste contou com aumento de 0,9% sendo a única com variação positiva no preço dos alimentos. O valor monetário da cesta nordestina está em torno de R$ 337,28, seguida por Norte (R$ 356,48), Centro-Oeste (R$ 378,49), Sul (R$ 414,18) e Sudeste (R$ 424,24). Os produtos que puxaram os números para baixo no Nordeste foram banana (-3,0%), leite (-2,5%), açúcar, café e óleo (-4,4%)

Maceió é a capital que aparece com maior redução, de 2,5%, acompanhada por João Pessoa (-1,3%) e Aracaju (-1,1%). Fortaleza fica na quarta colocação, com queda nos alimentos de 0,8%. A capital cearense teve a maior variação na cesta regional, de 1,3%, no ano de 2017. O destaque fica com a banana, que apresentou de 15,1% de mudança no preço.

O levantamento é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base em números divulgados pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).