10% da população de Sergipe deverá ir às compras, segundo FCDL

Publiciado em 10/12/2019 as 21:37

Dezembro chegou e com a proximidade do Natal, muitos brasileiros acreditam ser a ocasião perfeita para se recompensar pelo intenso ritmo de trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano.

Pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais brasileiras aponta que seis em cada dez (65%) consumidores devem se auto presentear na data — um crescimento de 11 pontos percentuais em relação a 2018.

A expectativa é de que 101,6 milhões de pessoas comprem algum presente para si mesmas neste fim de ano, o que promete movimentar cerca de R$ 36,7 bilhões na economia.

Em Sergipe, pelos cálculos aproximados da projeção nacional, a FCDL projeta que, pelo menos mais 10% população economicamente ativa se dirija às compras nas mais variadas formas de varejo, comércios de rua – Centros comerciais – pelos shoppings centers e ou pela internet, que cresce a cada dia.

Boa parte desse fenômeno é movido pelo aspecto emocional em suprir uma necessidade aliada à reconfortante ideia do “eu mereço”. De acordo com o levantamento, entre os que estão dispostos a comprar presentes para si mesmos, 51% afirmam que o fazem por precisar de algum produto e, por essa razão, aproveitam esta época.

O gasto médio do presente será de R$ 170, sendo que 42% têm intenção gastar até R$ 150. Em média, a pesquisa mostra que os consumidores planejam comprar dois presentes para si próprios. Os itens mais desejados são roupas (55%), calçados (31%), perfumes e cosméticos (27%), celulares ou smartphones (17%), acessórios (14%) e livros (11%).

“Essa projeção nos anima e temos sentido um ligeiro crescimento nas datas anteriores, como Dias das Mães, Namorados, Pais e recentemente no Black Friday”, diagnostica o presidente da FCDL/Sergipe, de olho nos dados colhidos junto ao SPC sergipano.

Gastos e Crianças - Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é importante o consumidor ficar atento às suas finanças para evitar endividamentos.

“Nesta época há muitos custos que vão muito além dos presentes de Natal. O ideal é planejar as despesas de acordo com o orçamento pessoal e familiar, sabendo com antecedência quanto será possível gastar. É recomendável que a pessoa não se deixe levar pelas emoções e exagere nos gastos”, orienta.

O Natal não faz apenas a alegria dos adultos, mas das crianças e adolescentes também. E os filhos têm uma influência importante na escolha dos presentes que vão ganhar. Se por um lado, o estudo revela que praticamente a metade (47%) dos consumidores com filhos garantem comprar sozinhos os presentes das crianças, outra metade (50%) admite que os filhos são os verdadeiros influenciadores na hora da escolha.

“O final de ano é a redenção do comércio, ou por apelo afetivo e emocional, quando os brasileiros vão às compras, ou mesmo pela necessidade que as pessoas enxergam em se auto presentear, renovar guarda roupa, eletrodomésticos, enfim, estamos apostando em bons negócios este ano”, aponta Brenno Barreto, presidente da CDL/Aracaju.

Metodologia

Inicialmente foram ouvidas 686 pessoas nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de 3,7 e 4,0 p.p, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%.  A pesquisa foi realizada entre 07 e 12 de outubro de 2019.

Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

*Por ASCOM CNDL