Flamengo: funcionário cita curto-circuito antes de incêndio
Segundo depoimento dado à polícia, um ar-condicionado instalado no Ninho do Urubu, centro de treinamento usado pelas categorias de base do Flamengo, pegou fogo dois dias antes de incêndio que matou dez jovens que dormiam nos containeres usados como alojamento. A informação foi divulgada pelo programa Esporte Espetacular, da Rede Globo.
As chamas que resultaram nas mortes começaram em ar-condicionado instalado em um dos quartos, o de número 6, apontou a investigação. A tragédia aconteceu em 8 de fevereiro deste ano.
O monitor Adalberto Lourenço, que trabalha no Ninho do Urubu disse, em seu depoimento, que operários contratados para obras no CT gritaram em 6 de fevereiro que um ar-condicionado havia pegado fogo. Lourenço desligou a chave-geral do complexo.
Edson Colman, dono da Colman Serviço de Refrigeração, responsável pela manutenção dos aparelhos, disse, também em depoimento, que retirou dois aparelhos do local no final de janeiro para fazer uma revisão detalhada, mas estes depois foram recolocados.
Edson Colman não se manifestou sobre o assunto. Em nota, o Flamengo disse que o aparelho que "apresentou defeito" em 6 de fevereiro foi retirado para reparo e depois liberado para uso.
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