Vereadora Linda Brasil trata demandas da população com a Secretaria Municipal de Saúde

Publiciado em 28/01/2021 as 17:26
assessoria

A vereadora Linda Brasil esteve, na última quarta-feira, 27, na Secretaria Municipal de Saúde, para reunião com a secretária Waneska Barbosa. O encontro partiu de solicitação da parlamentar que, no início do mês, através de ofícios, solicitou reunião com a finalidade de conhecer o Plano Municipal de Vacinação para COVID-19 e discutir pontos sensíveis à saúde das populações em situação de vulnerabilidade e demandas relacionadas à comunidade LBTQI+.

A Covid-19 foi uma das questões discutidas. A secretária apresentou o Plano Municipal de Vacinação. Linda reforçou a importância de priorizar aquelas e aqueles trabalhadores que estão na linha de frente e falou das indicações e requerimentos que ela apresenta para inserir, no plano, pessoas mais expostas ao vírus, como: profissionais do sexo, pessoas convivendo com HIV, profissinais de aplicativos e as pessoas que trabalham no projeto Consultório na rua, sejam incluídas nas primeiras fases da vacinação. A secretária expôs a dificuldade de atender à demanda por estar seguindo rigorosamente o Plano Federal do Ministério da Saúde, que estabelece quais pessoas pessoas tomam a vacina. Mas, disse que a demanda das/os trabalhadoras/es do Consultório na rua já está inclusa nesta primeira fase. “Essas pessoas tomarem a vacina é muito importante já que elas estão lidando diretamente com pessoas que estão com a COVID ou são suspeitas. Ótimo saber que elas já serão incluídas”, disse Linda.


Avanços e melhorias no atendimento das Trans/Travestis e pessoas LGBTQIA+

Também foi falada sobre a importância de um projeto de políticas públicas de saúde que atenda aos anseios da população LGBTQIA+, com destaque no Ambulatório Trans. “O Ambulatório Trans é uma demanda histórica do movimento trans, em Sergipe, nesse sentido a secretária se comprometeu com iniciar uma ação que nos auxilia a viabilidade deste projeto e até de, no futuro, termos algo que vá além do ambulatório.
Serão mapeados/as profissionais da rede que atendem esta população e que já possuem uma abertura e facilidade de entender as especificidades relacionadas ao respeito e também às questões de saúde para que algumas Unidades Básicas de Saúde(UBS) possam estar capacitadas para atenderem esta população, principalmente as pessoas Trans, e, assim, começarmos um processo que atenda, com respeito e acolhimento, a demanda de saúde dessa população”, enfatiza a parlamentar.

A proposta de um ambulatório Trans continuará, sendo discutida as formas de viabilizá-la e também em parcerias com o Estado e outras instituições e é uma possibilidade para viabilizar acolhimento no atendimento e acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) a Trans, sem os preconceitos e Lgbtfobias que impedem o acesso à saúde pública. No Brasil, já existem experiências exitosas, como no Distrito Federal e em Minas Gerais.

A secretaria também acenou positivamente para resolução de problemas e para de melhoria no atendimento para pessoas que usam os serviços do Cemar/ Siqueira principalmente para aquelas que procuram os serviços relacionados a diagnóstico e tratamento de ISTs e HIV.