Governo prevê atraso na aprovação da reforma da Previdência
Ciente de que ainda está longe dos 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência na Câmara, o governo já trabalha com a possibilidade de votá-la em plenário somente em junho. Apesar de o Planalto acreditar que tem votos suficientes para aprovação na comissão especial que discute o tema, a contagem mostra apenas cerca de 150 votos, seguramente, a favor no plenário.
Até o início desta semana, o presidente Michel Temer esperava aprovar na Casa as mudanças em maio. Confirmado esse atraso, a expectativa é que a votação no Senado fique só para setembro.
O presidente da comissão especial que trata da nova Previdência, Carlos Marun (PMDB-MS), não descarta a possibilidade de adiar a votação ainda na comissão. A última previsão era fazer a apreciação em 2 de maio.
Dúvidas
O governo tem enfrentado dificuldades com sua base aliada. Além da decisão da cúpula do PSB, que tem 35 deputados, de votar contra a reforma, há outras ameaças.
"O PR - que tem 39 deputados - é o partido que nos traz mais preocupação", disse Marun, que cobra também uma posição de seu partido, o PMDB, com 64 deputados.
Ministro das Cidades licenciado para garantir os votos de sua legenda, o deputado Bruno Araújo disse que o PSDB, com 47 deputados, ainda está dividida, mas em processo de "convencimento”.
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