Para apoiar Edvaldo, Jackson descarta palanque com PSC
O ex-governador de Sergipe, Jackson Barreto (MDB) participou, na manhã desta quarta-feira, 08, do programa Nova Manhã, na Nova Brasil FM, apresentado por André Barros e Priscila Andrade, o apoio a Edvaldo Nogueira nas eleições deste ano, mas fez sérias ressalvas sobre o "palanque" que está sendo formatado por Nogueira com a participação do PSC.
Jackson Barreto descartou a possibilidade de alianças como o PSB dos Valadares e explicou que continua dialogando com nomes do PT, como João Daniel, entre outros partidos e lideranças políticas e ressaltou o compromisso de apoiar Edvaldo Nogueira, mas não aceita um palanque com o Partido Socialista Cristão. "Nosso compromisso é apoiar Edvaldo, mas é evidente que tenho que observar esse palanque, pois com o PSC eu não vou estar", enfatizou.
"Me descaracteriza e a população está atenta sobre o comportamento dos políticos", explicou. "Essa eleição será um divisor de águas ideológico. O Governo de Bolsonaro acirrou a questão ideológica e a direita em Aracaju está se organizada e a centro esquerda tem seu palanque, seu discurso", complementou.
Sobre a possibilidade de apoiar outro nome, no entanto, Jackson afirmou que permanece apoiando Edvaldo Nogueira, mas precisa fazer suas restrições.
Gestão perseguida e crise econômica
Avaliando sua gestão enquanto governador, lamentou a perseguição do Governo Federal por não ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Segundo Jackson, Governar num momento de crise econômica foi um desafio. "Eu governei o meu estado no momento mais dificil da economia do Brasil", afirmou, levando em consideração o atraso do salário de servidores, conderando este seu maior desgaste.
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