Laércio debate ações em defesa da agricultura sergipana com superintendente do MAPA
O deputado federal Laércio Oliveira realizou uma live na noite de quarta-feira, 24, com o superintendente da Agricultura de Sergipe Haroldo Araújo Filho para discutir as ações em defesa do setor no estado.
Haroldo destacou a luta do deputado Laércio por ações importantes em defesa do setor, a exemplo da liberação de R$ 2 milhões para ajudar no trabalho de defesa agropecuária via convênio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) com a Endagro. E também a atuação do parlamentar na luta para a finalização da obra do terminal pesqueiro de Sergipe, que agora vai passar por concessão.
Devido às dificuldades financeiras para liberar recursos, quando o país está voltado para investimentos em saúde, a concessão pública do terminal pesqueiro foi uma alternativa encontrada pelo governo para a compra dos equipamentos necessários para seu funcionamento. “Tentei destinar recursos extra orçamentários para a conclusão desse terminal. E agora passamos por essa crise provocada pela pandemia do Coronavírus, em que houve priorização para recursos para a saúde, então essa foi uma alternativa que o governo teve para fazer o terminal finalmente funcionar”, explicou Laércio.
Haroldo explicou ainda que a produção de milho é a principal atividade econômica na área agrícola de Sergipe. “Já a citricultura que é nossa segunda principal atividade, está em queda e necessita de um plano estadual de revitalização do setor”, disse Haroldo, destacando ainda a importância da produção de leite sergipana.
Sobre as ações do Ministério em Sergipe, ele destacou o Programa de Residência Profissional Agrícola, parceria entre o MAPA e UFS, consiste em selecionar recém-formados das ciências agrárias e incluí-los no campo de trabalho. Já o AgroNordeste trabalha o incentivo à cadeia do leite, com assistência técnica aos produtores e as queijarias. Ele destacou ainda a Capacitação para associações e cooperativas.
Haroldo lembrou que desde janeiro de 20019, o Ministério adotou um novo modelo, sem alimentar dicotomias entre pequeno, médio e grande, respeitando e entendendo as necessidades peculiares, em especial do pequeno produtor, que além de ser seu único meio de sobrevivência é também sua identidade como indivíduo.
Segundo o superintendente, ainda tem o Novo Programa de Crédito Fundiário que foi remodelado para diminuir a burocracia, que era uma reclamação antiga. “Trata-se de um programa para aquisição de terras, via grupos de pequenos produtores que desejam ter sua propriedade”, explicou.
Da Ascom
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