Inteligência emocional: você tem?

Publiciado em 20/09/2017 as 08:48

Quem nunca precisou lidar com situações que exigia sensibilidade para compreender o que o outro estava sentindo e ao mesmo tempo resolver a questão? Isso é o que podemos chamar de Inteligência Emocional, ou seja, a capacidade de reconhecer e lidar com os seus próprios sentimentos e os do outro na resolução de conflitos de forma racional e pacífica. A psicóloga Sarah Lopesdo Hapvida Saúde, fala sobre a importância de exercitar essa capacidade. 

 

Exercitar a inteligência emocional é de suma importância em todos os aspectos, no âmbito familiar, profissional, espiritual e social. Quando a possuímos, conseguimos lidar com as pessoas a nossa volta com mais facilidade, não permitindo que os conflitos naturais do dia a dia impeçam ou influenciem nas demais áreas da vida”, explica. 

 

A especialista explica que usamos as emoções para expressar o que sentimos. É através das emoções que permitimos ao outro perceber o que nos agrada ou não. “As pessoas que possuem Inteligência Emocional geralmente são pessoas justas, pacíficas, alegres e que conseguem ter empatia com o próximo sem se deixar levar pelas emoções. Sabe entrar e sair de lugares e situações sem traumas. Possuem motivação própria e auto regulação de suas emoções, as controlando e mantendo o foco”, ressalta. 

 

As vantagens de se desenvolver a Inteligência Emocional são especialmente profissionais e sociais. “Em um ambiente de trabalho, as pessoas que possuem essa inteligência, são aquelas que facilmente crescem na empresa, ocupam cargos de liderança e conseguem resolver as situações com sugestões revertendo o problema em ação e motivação. No âmbito social, são pessoas carismáticas e que conseguem extrair o que há de melhor no outro”, exemplifica a psicóloga. 

 

Sarah Lopes elucida que as pessoas com baixa Inteligência Emocional são geralmente pessoas que não pensam coletivamente, que estão mais preocupados com um benefício próprio. “Essas pessoas em um momento de decisão, ficam paralisadas ou não conseguem pensar em algo real e concreto para a solução de um conflito. Podem ainda ser pessoas impulsivas e não medem as consequências de seus atos”, explana. 

 

A psicóloga acrescenta que é possível desenvolver e melhorar a Inteligência Emocional com um profissional. “Inicialmente é preciso avaliar o perfil do indivíduo e perceber se de fato existe uma ausência ou baixa Inteligência Emocional, a partir daí, pode-se traçar um processo terapêutico a fim de trabalhar as carências emocionais e desenvolver habilidades que favoreçam esta Inteligência. Podemos citar algumas como aprender a trabalhar sob pressão, a lidar com coletividade, desenvolver mais empatia, aprender a controlar as emoções através da respiração e pensamento lógico”, pontua.