A idade não importa, mas traz desafios para os relacionamentos. Cada vez mais tem surgido as mais diversas formas de relacionamentos, independente de idade, gênero, raça e sexualidade.Dessa forma, tem se tornado cada vez mais necessário a superação dos preconceitos. A psicóloga do Hapvida, Sarah Lopes, reflete sobre o tema.

“As afinidades importam mais que a idade, levando em consideração que a idade é o que vai determinar, ou pelo menos convergir para estas afinidades. Por exemplo, pessoas com mais idade terão preferências semelhantes para experimentar, viagens menos radicais, períodos maiores de tranquilidade, o que não é o mais comum para os mais jovens, ainda assim, o que define é de fato as preferências. Pode haver jovens que gostem de tranquilidade, da mesma forma como existem idosos que gostam de aventura e adrenalina, então, nestes pontos, a idade não será o principal fator decisivo.”, explica.

A especialista destaca que tem se tornado cada vez mais comum relacionamentos entre pessoas com idades distintas, segundo ela, isso tem acontecido com maior frequência porque as pessoas mais velhas tem começado a perceber que os limites são mais mentais do que físicos. “O que impede que uma mulher de 60 anos se relacione com um rapaz de 30? Nada, todo o aparelho sexual feminino permanece ativo. O que acontece é que esta é uma visão atual, quando a expectativa de vida aumenta, aumentam também o desejo de se manter bem e ativa por mais tempo.”, elucida.

A psicóloga ainda coloca que é comum que as mulheres tenham a perda da libido com a idade, entretanto, com a reposição hormonal e com atividades físicas regulares e a própria mudança no estilo de vida faz com que as mulheres percebam que podem mais. “Atualmente, estas mulheres não veem na idade impeditivo para viver e desfrutar do que desejam, especialmente no momento em que elas possuem disponibilidade para estas experiências.”, acrescenta.