Se sente esgotado? Você pode estar com estafa

Especialista explica como superar esgotamento físico e mental

Publiciado em 26/04/2018 as 14:34

As obrigações e responsabilidade do dia a dia podem trazer muito desgaste físico e mental, são preocupações diversas, como contas a pagar, trabalho excessivo, cuidado com a casa, com os filhos, estudos e mais uma lista de tarefas de deixar qualquer um estressado. Esse quadro é um forte candidato a levar qualquer indivíduo a estafa. A psicóloga  Sarah Lopes, do Hapvida, explica como identificar a estafa para tratá-la.

“A estafa é uma situação de esgotamento mental e físico. Ocorre, especialmente, quando o indivíduo perde a capacidade de recuperação de forma rápida em seu tempo de descanso ou não respeita este tempo, o que, geralmente, ocorre no período do sono. Ou seja, a estafa ocorre quando o indivíduo expõe seu corpo ou sua mente de forma exaustiva à situações de pressão ou à situações inadequadas durante um período de tempo excessivo”, elucida.

A estafa ainda pode ocasionar problemas físicos, segundo estudo da ISMA-BR (International Stress Management Association do Brasil), a estafa aumenta em até 70% as chances de adoecimento físico ou mental. A especialista acrescenta que os sintomas podem ser tanto físicos como mentais como a dificuldade de atenção e memória, apatia, ansiedade, irritabilidade e insônia. Dentre os sintomas físicos estão gastrite, pressão arterial elevada, fadiga e problemas cardíacos.

A psicóloga explica que as causas para a estafa estão ligadas à falta de respeito com os próprios limites. “Tanto em adultos quanto em crianças, o excesso de atividades pode desencadear uma estafa, mesmo atividades prazerosas. O segredo é respeitar o corpo e a mente e procurar equilibrar as atividades entre lazer e trabalho. Respeitando sempre o bom senso. Lazer em excesso também pode gerar uma estafa”, orienta.

É possível buscar tratamento para a estafa, que pode ser o desenvolvimento de atividades que possam devolver o equilíbrio corporal e mental, como meditação, Yoga, ou até mesmo uma atividade física de alto impacto, tudo de acordo com o que o indivíduo mais se adequa. “Trabalhar os seus limites também é importante, aceitar que chega um momento em que é necessário delegar e permitir que outras pessoas realizem a mesma tarefa; ninguém o fará igual, cada um à sua maneira.”, ressalta Sarah Lopes.