SES negocia com comissão sindical emendas do PL que garante estabilidade aos servidores da FHS

Publiciado em 14/09/2018 as 15:20

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) se reuniram com a Comissão Sindical da Saúde, na tarde desta quinta-feira, 13, no Centro Administrativo da Saúde Senador Gilvan Rocha, para negociar emendas propostas em ofício enviado ao secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, por nove sindicatos em relação ao Projeto de Lei (PL) nº 98/2018 que trazia, no corpo do texto, alguns pontos que geravam insegurança para as categorias.

“Fizemos essa assembleia conjunta e hoje houve a proposição dessas emendas e hoje conseguimos sair daqui com um produto de negociação. A secretaria abriu mão de algumas coisas e cedeu em alguns pontos da emenda, outros pontos os sindicatos acabaram cedendo, de forma que há o entendimento dos sindicatos de que o produto final responde a uma necessidade imediata. O que foi negociado hoje atende ao que realmente nós precisávamos para agora de dar uma segurança maior para os profissionais trabalhadores da Fundação Hospitalar da Saúde”, informa a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe, Shirley Morales, que complementa.


O PL nº 98/2018 regulamenta, oficializa e garante a absorção, pela SES, dos funcionários da FHS a partir de março de 2019. Ficou deliberado, então, que, diante da negociação que houve, a Secretaria de Estado da Saúde enviará o texto final readequando a redação aos sindicatos até a próxima segunda-feira, 17, e os sindicatos levarão ao conhecimento de suas bases para que elas possam deliberar acerca do tema. Na terça-feira, 18, farão uma assembleia e a probabilidade é que na próxima quarta-feira, 19, o documento já esteja votado com o consenso dos trabalhadores.

Para o secretário Valberto de Oliveira a reunião foi muito positiva. “Tudo resolvido, bem conversado, ninguém saiu insatisfeito e nós estamos felizes, o Governo está muito feliz, por ter dado essa grande contribuição. Cumprimos a nossa obrigação”, diz o secretário.