Prefeitura readequa unidades hospitalares e garante melhor assistência aos usuários

Publiciado em 11/01/2020 as 12:10

Para requalificar a oferta de serviços da Rede de Urgência e Emergência gerenciada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Prefeitura de Aracaju investiu ao longo de 2019, baseada no Planejamento Estratégico da atual gestão, em ações de readequação do Hospital Municipal de Pequeno Porte (HPP) Fernando Franco (zona Sul) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva (zona Norte).

Assim foi possível regularizar as escalas médicas e recuperar as estruturas físicas dessas duas unidades hospitalares, iniciativas que tem contribuído para garantir melhor prestação dos serviços da Saúde.

“Todos os processos pelos quais os hospitais municipais passaram foram vistos e revistos com critérios muito bem estabelecidos. Havia uma defasagem muito grande em alguns serviços e, principalmente, nos equipamentos. As mudanças otimizaram o serviço que, bem sabemos. Cada mínimo detalhe foi observado em ambas as unidades e acompanhamos de perto a readequação e os efeitos que causaram”, afirma o coordenador da Rede de Urgência e Emergência da SMS, Júlio César Lima.

Nesse processo, a gestão terceirizou o serviço prestado no Nestor Piva, unidade que, além de atender usuários de Aracaju, também recebe um fluxo significativo de pacientes do interior e até de estados vizinhos. A empresa contratada é responsável por toda a logística da unidade hospitalar, que envolve desde a manutenção do prédio, segurança e videomonitoramento, até a composição da escala dos profissionais, incluindo os médicos.

No Nestor Pivar, um dos entraves estava relacionado à escala médica, questão sanada cujos dados registrados desde então demonstram a resolutividade da medida tomada pela gestão municipal.

O Fernando Franco, gerido pela Prefeitura, passou por uma requalificação intensa, a começar pelo parque tecnológico, que foi completamente modernizado. Em 2019, a unidade contou, ainda, com a reforma na estrutura física e passou a disponibilizar uma sala de medicação rápida, para os pacientes que não carecem de internação; aumento dos leitos na ala pediátrica; reformas estruturais da sala de observação adulto e infantil; sala de estabilização; implantação da sala de Ortopedia e da farmácia satélite; e troca de mobiliário, além da escala médica ter sido completamente preenchida.

“Na Secretaria, todos os processos são acompanhados de perto e, nessa readequação do Fernando Franco, notamos, inclusive, o crescimento da segurança dos pacientes em procurar o hospital. As transformações dentro da unidade refletiram até mesmo na maneira como os próprios funcionários passaram a se sentir mais motivados”, frisa Júlio César.

Novos equipamentos
No final do mês de agosto, outro salto positivo para os HPPs foi a aquisição de novos equipamentos, feita a partir de um investimento de R$173 mil realizado com recursos próprios da Prefeitura e de emendas parlamentares.

Assim, foram adquiridos monitores cardíacos, ventiladores e cardioversores, além de eletrocardiógrafo e alguns mobiliários hospitalares, como macas, biombos, rampas, escadinhas, e mobiliários de escritório, como cadeiras, longarinas e outros.

O coordenador da Secretaria Municipal da Saúde, ao detalhar o processo de readequação da Rede de Urgência e Emergência, ressalta ainda o quão essenciais são esses materiais para a assistência direta ao paciente.

“Sem esses equipamentos o monitoramento de um paciente se torna complicado. Então, eram equipamentos que nós tínhamos déficit nas unidades e, hoje, temos, inclusive, com reserva para atender uma necessidade de um aumento de demanda”, destaca Júlio, ao afirmar que, atualmente, as unidades possuem um parque tecnológico robusto.

Prontuário eletrônico
Para Júlio César, outro ponto que mudou o serviço prestado foi a implantação do prontuário eletrônico. “Foi ponto fundamental porque todo o atendimento passou a ser integrado em toda a rede. O profissional consegue visualizar todo o histórico do paciente e isso melhorou também a gestão, que passou a ter mais controle de estoque já que todo o processo é monitorado. Sem contar que deu mais segurança ao paciente que, agora, sabe que todo o processo pelo qual passou, da UBS até o hospital, foi rigidamente registrado”, enfatiza o coordenador.

De acordo com Júlio César, os resultados alcançados são a consequência de um trabalho integrado entre todas as equipes, e isso parte das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

“A SMS tem trabalhado para a mudança de cultura da população que, antes, se dirigia aos hospitais por sentir dor de cabeça, por exemplo. Com a readequação também das unidades básicas, os usuários passaram a sentir mais segurança no serviço prestado nelas. Existe um movimento de revisão dos processos de trabalho e percebemos quando verificamos que a maioria dos pacientes sabe quando recorrer a uma UBS ou a um hospital. Tudo isso é reflexo do trabalho da gestão municipal bem respaldado”, garante.

Da AAN