SBM OFFSHORE SAI NA FRENTE NA DISPUTA POR CONTRATOS DOS FPSOs DE SERGIPE ÁGUAS PROFUNDAS

Publiciado em 16/10/2025 as 10:32

A SBM Offshore deu um passo à frente na corrida pelos contratos de construção e operação dos dois navios-plataformas (FPSOs) para o projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP I e II). A Petrobrás abriu nessa quarta-feira (15) os envelopes com as propostas das concorrentes na licitação. A empresa holandesa apresentou as melhores ofertas, com um preço global de US$ 4,1 bilhões para SEAP II e US$ 4,3 bilhões para SEAP I.

A disputa pelo contrato de SEAP teve ainda outras duas concorrentes: a indiana Shapoorji ofereceu um preço global de US$ 4,3 bilhões, enquanto a japonesa Modec propôs o valor de US$ 5,2 bilhões. Na corrida pelo contrato de SEAP I, a SBM teve apenas um concorrente: a Shapoorji propôs um preço global de US$ 4,6 bilhões.

O preço global é o critério de julgamento usado pela Petrobrás para qualificar os licitantes e leva em consideração a soma entre o custo de construção e a execução de outros serviços. A partir deste momento, a Petrobrás inicia a fase de verificação da efetividade das propostas mais bem colocadas para SEAP II e SEAP I, com o objetivo de verificar o atendimento integral aos requisitos do edital.

Opção de compra

A modalidade de contratação será do tipo Build, Operate and Transfer (BOT), no qual a contratada é responsável pelo projeto, construção, montagem e operação do ativo por um período inicial definido em contrato. Posteriormente a operação será transferida para a Petrobrás. O processo prevê a licitação de uma unidade firme para o SEAP 2 e uma opção de compra de um segundo FPSO similar, com previsão de aplicação para o SEAP 1.

A previsão é que a unidade firme (SEAP 2) entre em operação em 2030. As unidades terão capacidade de processar 120 mil barris por dia (bpd) de petróleo e até 12 milhões de m3 de gás por dia, sendo o gás especificado e exportado diretamente para venda, sem necessidade de tratamento adicional em terra.

Na época do anúncio da licitação, a Petrobrás disse que escolha da modalidade BOT é resultado da estratégia de buscar novos modelos de contratação de FPSOs. Essa abordagem visa trazer solução para financiar os projetos de óleo e gás, considerando que a unidade será própria da Petrobrás, além de viabilizar o início da produção no menor tempo possível.

O projeto de Sergipe Águas Profundas abrange as jazidas pertencentes aos campos de Agulhinha, Agulhinha Oeste, Cavala e Palombeta, localizados nas concessões BM-SEAL-10 (100% Petrobrás) e BM-SEAL-11 (60% Petrobrás e 40% IBV Brasil Petróleo). O projeto SEAP 2 abrange jazidas pertencentes aos campos de BudiãoBudião Noroeste e Budião Sudeste, localizados nas concessões BM-SEAL-4 (75% Petrobrás e 25% ONGC Campos), BM-SEAL-4A (100% Petrobrás) e BM-SEAL-10 (100% Petrobrás).

 

Fonte: Petronotícias

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