Edvaldo, Fábio e André podem formar chapa para a sucessão estadual

Publiciado em 18/04/2021 as 11:21

O intrigado jogo de xadrez da política sergipana foi movimentado mais uma vez. Nesta semana, teve início um movimento de um grupo organizado da sociedade sergipana, que passou a articular uma possível chapa para buscar o comando do Palácio Adélia Franco. Vale ressaltar, que desta vez o jogo se movimenta sem a participação efetiva dos nomes que eram ventilados, mas a própria sociedade civil, que preocupada com a condução dos destinos do Estado no pós-pandemia, busca uma alternativa capaz de dar continuidade ao governo técnico e organizado que faz o Governador Belivaldo Chagas (PSD). O movimento é apartidário e surgiu nas conversas de como conduzir o menor Estado da federação, depois do período pandêmico em que vivemos. Ontem a noite, recebi uma ligação de um importante membro deste movimento, que pediu o anonimato, mas que revelou o nome e sobrenome do político que terá que ser convencido para disputar o Governo do Estado nas eleições de 2022. Este nome é o do atual prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), que recentemente tomou posse como presidente da Frente Nacional de Prefeitos, tendo como vices os prefeitos de São Paulo Bruno Covas (PSDB) e o do Rio de Janeiro Eduardo Paz (DEM). Esta importante frente, que tem mais de quatrocentos prefeitos filiados, catapultou o nome de Edvaldo no âmbito nacional, segundo a fonte, era o que faltava para que Nogueira pudesse ter espaço na mídia nacional e a grande representatividade no cenário político estadual.  

Vários serão os passos ainda a serem dados para que esta articulação consiga sucesso, e um dos que mais se sobressaem é o da formação da chapa. Existem grades nomes que tentam o apoio do governador Belivaldo Chagas, na semana passada, escrevi artigo onde apresentei vários deles como nomes viáves para a disputa, como por exemplo, Laércio Oliveira (PP), Fábio Mitidieri (PSD), Rogério Carvalho (PT) e o próprio nome de Edvaldo Nogueira, que ganhou fôlego com sua eleição para presidir a Frente Nacional dos Prefeitos. Edvaldo é articulado, ninguém consegue governar a Capital do Estado sem ter competência para tal, tem feito um governo em Aracaju buscando o equilíbrio fiscal, em conjunto com o sonho de construir obras estruturantes no Município, para isto contou com a parceria do ex-deputado federal André Moura (PSC), que conseguiu viabilizar cerca de R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais) para transformar Aracaju em um canteiro de obras. Segundo a fonte, Edvaldo é um homem de palavra, herdou de Marcelo Déda os ensinamentos da construção de um projeto político consistente, tem uma grande liderança na capital, mas não consegue penetrar com intensidade no interior sergipano. Daí vem a grande sacada do grupo que articula a sua candidatura. Para viabilizar o pleito de Edvaldo ao Governo do Estado de Sergipe é primordial o convecimento de políticos que têm grande densidade eleitoral no Estado. Um deles é o nome do deputado federal Fábio Mitidieri, que seria o candidato a vice-governador, aproveitando as bases sólidas do seu partido no interior, e também a liderança do ex-deputado federal André Moura que tem grande influência no interior do Estado, além da capacidade política e da articulação necessária para defender o Estado, buscando recursos federais (já demonstrou esta capacidade),  que serão fundamentais na reconstrução do Estado após o período da pandemia.

Muitos podem de sacanagem dizer "já combinaram com os russos"? Ninguém pode negar, é um projeto viável, Edvaldo e Fábio em Sergipe, poderiam fazer uma dupla para dar continuidade ao Governo responsável de Belivaldo e ter em Brasília, um Senador como André, que é para qualquer governador um luxo. Quem não se lembra das palavras de Belivaldo em recente declarações, onde afirmou, que se em seu mandato atual contasse com André em Brasília, o Estado de Sergipe seria outro. Contudo, a dificuldade maior do candidato Edvaldo seria o interior, porque grande parte dos prefeitos e lideranças de fora da região metropolitana de Aracaju podem ter um pé atrás com Edvaldo. No entanto, a presença do deputado Fábio como candidato a vice-governador e do ex-deputado André como candidato a senador suprimiriam esta provável deficiência política do prefeito da capital. A fonte ainda me revelou que os lances inicias foram dados, embora todos nós estejamos muito preocupados em salvar vidas, e o delicado momento ecônomico que vivemos, certamente vamos ouvir sobre a formação desta possível chapa, que se não imbatível, terá uma densidade eleitoral forte e difícil de ser vencida. Ainda segundo a fonte, o governador Belivaldo Chagas abençoaria sem problemas esta formação, por duas razões básicas, uma delas é a vice-prefeita Katarina Feitosa (PSD), sua correligionária política, que seria catapultada a governar Aracaju, com a vitória de Edvaldo ao Governo. Além disso a continuidade do governo responsável, exercido pelo atual gestor, que tem deixado como legado político a forma comprometida de conduzir o Estado. Convém ressaltar que o projeto já deixou de ser embrionário, já é comentado aqui e alí, e tem grandes chances de se transformar em realidade, para isto basta que a segunda onda da pandemia da Covid-19 se arrefeça, e os políticos coloquem seus times em campo, e comecem a discutir a sucessão estadual de 2022. Para lembrar não suporto trabalhar aos domingos, mas esta é uma informação,  que não podia esperar. Bom domingo a todos.

 

Por Ewerton Jr/ Alô News