Lula mira evangélicos com políticas para família após aliados cobrarem maior aproximação
Cenário adverso junto ao segmento, segundo pesquisas, acende alerta de que desgaste pode se refletir nas eleições de 2026. Tática agora é valorizar mais a figura da mulher

Diante da alta acelerada na reprovação entre evangélicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem tentando quebrar resistências com o segmento associando programas do governo à valorização das famílias. O movimento ocorre no momento em que integrantes da gestão são cobrados por pastores a acelerarem a aproximação com esse público ainda em 2025. Caso nada seja feito, segundo o argumento levado a ministros, o petista corre o risco de ampliar o desgaste, com eventuais ações direcionadas ao grupo em 2026 sendo interpretadas como meros gestos em busca de votos.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana passada reforçou o cenário adverso — a reprovação sobe continuamente entre evangélicos desde julho de 2024. Os novos dados mostram que, entre janeiro e março de 2025, o índice dos que desaprovam o governo nesse recorte saltou de 58% para 67%, enquanto a taxa dos que aprovam caiu de 37% para 29%.
Além de ampliar as referências à mãe, dona Lindu, Lula buscará reforçar o papel da mulher como chefe de família e mostrar como o governo valoriza a figura feminina ao, por exemplo, entregar as chaves do Minha Casa Minha Vida para as mulheres e criar escolas em tempo integral para que pais e mães possam trabalhar.
Fonte: Folha PE
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