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Com sede na Espanha e participação on-line de estudantes e professores da Unit, a Escola Internacional de Verão reflete sobre os desafios de formar professores para atuar com populações vulneráveis e contextos multiculturais

Como a educação e a formação de professores é exercida em contextos e realidades de exclusão social e de populações vulneráveis? Esta é a principal questão que será debatida durante a Escola Internacional de Verão 2025, que será promovida entre os dias 22 a 26 de setembro pela Universidade Tiradentes (Unit), em parceria com a Universidad de Salamanca (USal), na Espanha. O evento, em seu segundo ano de realização, acontecerá em formato híbrido, com atividades presenciais em Salamanca e transmissão on-line para os participantes do Brasil e de outros países, com sinal disponibilizado para os inscritos.
A previsão é de que o evento tenha cerca de 200 participantes presenciais e virtuais, sendo eles professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação nas áreas de conhecimento ligadas à Educação. As transmissões em tempo real das atividades serão assistidas por participantes da Unit e de outras instituições de ensino no Brasil, em Portugal, na Espanha, na Argentina e no Chile. Esta é a segunda edição da Escola, organizada a partir da parceria firmada entre a Unit e a USal, em 2024.
A primeira aconteceu em novembro do ano passado no Campus Farolândia, em Aracaju, com o mesmo formato híbrido, a presença de pesquisadores espanhóis e programação com foco no tema da formação docente. A edição deste ano permanece no assunto, mas com outro ponto de vista: o dos “desafios em contextos multiculturais e educação com grupos em risco de exclusão social”. O objetivo é discutir os desafios que a educação em contextos multiculturais e a educação com grupos em risco de exclusão social representam para a formação de professores, dentro de aspectos relacionados à cultura, sociedade, tecnologia, economia, política, gênero e etnia.
“Eu penso que a educação, em qualquer contexto do mundo, deixou algumas pessoas de fora em algum momento. É justamente nessa discussão que a gente traz, por exemplo, o jovem que não está alfabetizado, a questão da infância, da dificuldade de incluir todas as crianças na creche e na escola. A própria inclusão das tecnologias também é um lugar vulnerável, pois a gente fala tanto de tecnologia, nem todo mundo tem acesso. E na Europa, existe a questão da imigração, que hoje precisa ser vista a partir da receptividade que é dada a essas crianças, a esses pais”, diz a professora Andréa Karla Ferreira Nunes, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unit (PPED/Unit), que é uma das organizadoras do evento.
Os debates incluirão temas como o uso da inteligência artificial na educação e as políticas públicas na formação de professores. A professora da Unit considera que a participação na Escola Internacional de Verão agrega mais conhecimentos sobre como a educação é realizada no Brasil e em outros países, no sentido de partilhar as dificuldades enfrentadas e as experiências bem-sucedidas podem ajudar a superar tais desafios.
“O mundo já entendeu que nós somos coletividade. Quando um evento desse traz vários professores de vários lugares que estão conosco, você começa a entender as realidades de outros países, as dificuldades da docência, a dificuldade de ensinar. E a partir daí, criar solidariedade e colaboração internacional. É saber como eu posso ajudar em algum momento, em algum país, numa situação de educação. Ou mesmo dizer: ‘Se naquela situação eles tiveram avanços, por que não eu tentar aqui para ver se também dá certo?’”, considera Andréa Karla.
A participação híbrida na Escola Internacional de Verão é gratuita e aberta a alunos, professores e pesquisadores de graduação e pós-graduação, além de interessados no tema em geral. As inscrições podem ser feitas através do link https://mestrados.unit.br/pped/2025/08/06/ii-edicion-de-la-escuela-internacional-de-verano/ .
Autor: Gabriel Damásio
Fonte: Asscom Unit
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