— Algumas cotas e previsões de receitas foram antecipadas e isso gerou um congestionamento de fluxo para o pagamento no mês de julho. Ficou essa dificuldade. Nós, como financeiro e diretoria, temos que correr atrás para arcar com a obrigação do clube, que é o salário dos jogadores — disse.

De acordo com informações, a ausência dos atletas nos treinos foi motivada tanto pelo atraso quanto pela falta de justificativa da diretoria, situação confirmada por Márcio Ouro.

— Foi uma falha nossa não ter dado, pelo menos, uma justificativa. É lógico que cada um tem seus problemas, mas isso não muda a responsabilidade que temos de explicar ao elenco o não pagamento — admitiu.

Apesar da turbulência, o dirigente afirmou confiar no comprometimento do grupo. Já classificado para as semifinais da Copa do Governo do Estado, o Gipão busca o título para assegurar uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 e ter mais uma competição no calendário, além do estadual.

— Apesar de tudo que aconteceu, a gente confia nos jogadores. Temos atletas sérios, pais de família, que não querem deixar o clube sem a classificação para a Série D. É um calendário importante e contamos com eles também para o retorno ao estadual e para a disputa da competição nacional em 2026. O Sergipe tem jogadores comprometidos e vamos juntos dar andamento ao calendário do clube — concluiu.

O Sergipe volta a campo nesta quarta-feira, quando encara o Itabaiana, na Arena Batistão, em partida atrasada da primeira fase da Copa Governo do Estado.

Fonte: GE SE